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Doenças Metabólicas e Emagrecimento

Emagrecer não se trata apenas em se enquadrar em um padrão estético, mas sim de qualidade de vida e saúde. Comprovadamente a obesidade é como “viver inflamado”:  as células adiposas têm em torno delas uma “coroa de macrófagos”, isso já indica que há uma inflamação bem acentuada nesse local. A obesidade também aumenta outros marcadores inflamatórios como Citocinas pró-inflamatórias, Cortisol, Leptina, IL-6 e TNF-a. Aumenta também frequentemente a Insulina, desenvolvendo o quadro de Resistência à Insulina (RI). Diminui os níveis de citocinas anti-inflamatórias (como a adiponectina) que protegem o músculo cardíaco e diminui a RI. Então a obesidade está relacionada a: infertilidade, DM2, estetose (gordura no fígado), dislipidemias, cânceres, AVC, hipertensão, cardiopatias, osteoartrite, apneia do sono, depressão, problemas ortopédicos, etc.

 

Um grande estudo que avaliou o IMC em mais de 200 países, em indivíduos acima de 18 anos, concluiu que em 4 décadas, houve uma troca de prevalência de baixo-peso para obesidade (que dobrou), exceto na Ásia e África Subsaariana. No Brasil, segundo a VIGITEL de 2016, o excesso de peso cresceu 26,3% em dez anos. Passando de 42,6% em 2006 para 53,8% em 2016. Sendo a prevalência maior em homens. O estudo mostra que as mudanças de hábitos alimentares, rotina de refeições importantes trocadas por lanches, estão provavelmente relacionadas ao resultado crescente da obesidade.

 

Nós nutricionistas precisamos compreender os motivos dessas mudanças de padrões de vida, e propor estratégias e práticas viáveis para auxiliar os pacientes da atualidade, cuja realidade e rotina dos tempos atuais fornecem dificuldades (tempo, investimento e disposição).

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